O Programa Produtores de Água e Floresta (PAF), do Comitê Guandu-RJ, realizou, no último dia 12 de dezembro, mais um Dia de Campo destacando boas práticas de conversão produtiva realizadas na Região Hidrográfica II (RH II). O encontro aconteceu no Sítio Indu, em Miguel Pereira, e simbolizou o encerramento deste ano do PAF, marcado pelo início do novo ciclo do programa, que, em 16 anos, já alcançou 5.000 hectares de florestas conservadas, quase 300 hectares de reflorestamento e 85 mil toneladas de carbono sequestradas.
O evento foi voltado a proprietários rurais participantes do programa e representantes das esferas envolvidas na realização do PAF, entre eles a diretora de Restauração Ambiental do Comitê Guandu, Cristiane Siqueira.
“Esse novo ciclo do PAF representa um passo muito importante para a região, porque consolida um processo de construção coletiva que vem sendo fortalecido ao longo do tempo. Ele amplia a integração entre Comitê, municípios e o produtores”, destacou a diretora.
Esse foi o terceiro encontro e mais uma vez reforçou a importância do diálogo entre proprietários rurais, equipe técnica e parceiros do território. Na última semana de novembro, os Dias de Campo foram realizados no Sítio Soledade, em Rio Claro, e no Sítio Cachoeira das Pedras Lisas, em Engenheiro Paulo de Frontin, reafirmando o sucesso do programa e o compromisso com a conservação e o desenvolvimento rural sustentável. Durante o encontro no Sítio Indu e nos outros dois, os visitantes puderam ver de perto exemplos de práticas produtivas sustentáveis.
A três propriedades estão entre as 127 habilitadas para este novo ciclo do PAF, que, juntas, protegerão aproximadamente 200 nascentes, reforçando práticas de conservação, restauração e conversão produtiva, incentivadas pelo Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), em duas modalidades: o PSA Anual e o PSA Apoio Financeiro.
Das 127 habilitadas, 55 foram selecionadas para o PSA Apoio Financeiro e já começaram a receber parte do aporte, de acordo com o projeto executivo feito pela equipe do PAF para cada uma delas. Ao todo já foram repassados mais de R$ 715 mil que poderão ser aplicados, por exemplo, em insumos para a conversão produtiva.
Além dos valores, os produtores vão contar com a assistência técnica da equipe do PAF. Os beneficiados vão prestar conta dos valores recebidos. Todo o acompanhamento é realizado pela Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP).








