A quinta-feira (20) foi produtiva no Comitê Guandu-RJ. O Colegiado realizou a reunião ordinária da Câmara Técnica de Saneamento Básico (CTSB) e a extraordinária da Câmara Técnica de Estudos Gerais (CTEG). Nas pautas, as obras dos projetos Saneamento Rural, a restauração ecológica das propriedades do PAF e, ações de educação ambiental. Os membros discutiram o escopo das ações e encaminharam para a deliberação do Plenário. A estimativa é que as ações sejam iniciadas ainda neste ano.
          Pela manhã a CTSB teve foco o projeto Saneamento Rural. O Comitê finalizou neste ano a elaboração dos projetos básicos e executivos para o esgotamento das áreas rurais e periurbanas dos quinze municípios da bacia. Tratam-se de locais onde vivem cerca de setenta mil pessoas, que podem gerar doze milhões de litros de esgoto por dia. O projeto, que realizou um profundo diagnóstico, levantou as melhores soluções ambientais e econômicas para cada localidade. Agora o Comitê irá contratar uma empresa de engenharia e uma gerenciadora para a execução das obras e serviços de infraestrutura e saneamento previstos nos municípios. A ideia é executar as obras de acordo com a hierarquização já estruturada pelo colegiado, em um prazo de 18 meses, que inclui a construção das estruturas de esgotamento, a fiscalização das obras e a documentação para o funcionamento. O objetivo é diminuir a carga de esgoto que chega nos rios da bacia do Guandu, melhorando a qualidade da água que abastece cerca de nove milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
       Após estudos, análises e contribuições dos membros, especialistas e convidados, os projetos foram encaminhados para a deliberação do Plenário.
       Já na parte da tarde, a CTEG discutiu a contratação de uma empresa para execução de ações de restauração ecológica de 17 propriedades que participam do programa Produtores de Água e Floresta no município de Rio Claro/RJ. A iniciativa é realizada há onze anos pelo Colegiado e hoje está nos municípios de Rio Claro, Mendes, Vassouras e Engenheiro Paulo de Frontin. Com apoio dos municípios e organizações parceiras, já resultou na conservação e recuperação de mais de cinco mil hectares da Mata Atlântica. A ideia agora é aumentar ainda mais os índices de recuperação ambiental, que impactam diretamente na qualidade ambiental da bacia, e consequentemente na qualidade da água.
        A CTEG discutiu ainda projetos de educação ambiental, como o Cine Guandu-RJ – um concurso cultural e ambiental que irá mobilizar os estudantes da bacia, os editais de auxílio à pesquisa e à projetos de educação ambiental, e o Plano de Educação Ambiental da bacia com ênfase em recursos hídricos. Todos os projetos estão em avançada fase de estruturação.
O colegiado volta a se reunir na próxima quinta-feira, dia 27 de maio, às 13h30, na segunda reunião ordinária do Plenário. O Saneamento Rural e o PAF estarão na pauta de discussões e deliberações.

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