Com o lançamento de mais um episódio do Podcast “Quanto Vale a Água?”, nesta quarta-feira (5), o Comitê Guandu-RJ chega ao terceiro capítulo da série, que, desta vez, traz como tema “Infraestrutura verde, um caminho para a sustentabilidade hídrica”. No bate-papo, os especialistas revelam como as florestas e os biomas são importantes para o abastecimento de quase 10 milhões de pessoas na região metropolitana do Rio. Outros dois episódios já podem ser conferidos nas principais plataformas de áudio e canal do Comitê no YouTube.

O debate, que vai ao ar nesta quarta, foi intermediado pela diretora-geral do Comitê e engenheira ambiental especialista em recursos hídricos da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE), Mayná Coutinho, e contou com o coordenador do Grupo de Trabalho de Infraestrutura Verde (GTIV) do Colegiado e representante da TNC, Hendrik Mansur; e o também integrante do GTIV, Luiz Fernando Duarte de Moraes, que é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), especialista em restauração florestal.

Na conversa, um dos destaques foi o programa Produtores de Água e Florestas (PAF), que tem transformado a vida de centenas de agricultores. Uma das apostas do Comitê, por meio do PAF, para a sustentabilidade hídrica são os Sistemas Agroflorestais (SAFs), tema também explorado no Podcast.

“O conceito do produtor de água a partir dos produtores rurais, representa a possibilidade de consolidar mudanças que os agricultores vem experimentando e aprendendo. A inclusão dos serviços agroflorestais como modalidade, representam uma evolução. Os SAFs trazem inovação, aproximam os produtores do que eles fazem, que é o cultivo. São sistemas de produção que têm naturalmente o respeito por uma maior conservação dos recursos naturais”, explicou o pesquisador da Embrapa, em dos trechos do Podcast.

Realizado pelo Comitê Guandu, há 14 anos, o PAF ganhou, em 2023, mais uma vertente com o projeto (Re)floresta, Água e Carbono, desenvolvido pela Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP). Desde o início do PAF, o diferencial sempre foi o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), uma forma de recompensar financeiramente os produtores rurais que preservam e recuperam florestas. “PSA como ferramenta de serviços hidrológicos, a floresta em pé com água em qualidade e quantidade”, ressaltou Luiz Fernando.

Na avaliação de Hendrik Mansur feita no Podcast, o pensamento de recuperação, preservação e mudança na área rural, tem feito a diferença na bacia do Rio Guandu. “Começamos com um projeto piloto em Rio Claro, hoje já passamos pelos municípios de Mendes, Paulo de Frontin e Vassouras. A cada dois anos se faz um novo edital para ampliar ainda mais o programa”, comentou Mansur.

O Podcast do Comitê Guandu, “Quanto vale a água?” reúne em todos os capítulos membros do Colegiado e outros especialistas convidados para falar sobre os valores da água em diferentes espectros e como as ações conjuntas e individuais podem contribuir à preservação dos rios e toda a biodiversidade. Nos dois primeiros episódios os destaques foram para “O Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos no Estado do Rio de Janeiro – História e avanços” e  para “Água Virtual e Pegada Hídrica”.

Ficou curioso para ouvir a produção? Além do capítulo lançado nesta quarta, mais dois serão divulgados ainda neste mês de abril, totalizando cinco episódios. Curta, compartilhe e comente. Acesse então as plataformas: Spotify, Deezer, Google podcast, além do canal no YouTube do Comitê.

O Podcast é uma das realizações do Plano de Comunicação do Comitê Guandu, com produção da AGEVAP e execução da Agência Bumerangue.